Stranger Things: resenha da 2ª temporada

Não, ainda não é dia 21, ainda estou no prazo para postar a resenha SIM! Muito boa noite, caros leitores! Estive um pouco ausente por aqui, não? Ao menos estou conseguindo cumprir as postagens básicas que eu planejei para os meses (30 letters e as resenhas), espero no próximo mês conseguir trazer algumas coisinhas a mais no meio desse período, agora em outubro eu decidi me meter em tanto projeto que eu nem sei se vou conseguir dar conta e quase que essa resenha não sai, aliás! HAHAHA Enfim, a postagem está gigante, como já devem imaginar, peço a paciência de vocês. Leiam com calma, tomem seus dias e se não quiserem ler tudo, tá tudo certo também! Ah, e mais uma coisa antes de partirmos pro conteúdo: decidi preparar uma postagem separada apenas com as fanarts que eu estou fazendo da série e isso se deve ao fato de que - eu tive ideias demais. Sim, eu terminei a segunda temporada e anotei pelo menos umas seis ideias de ilustrações e planejo concluir todas! Assim, vou separar uma postagem com todas essas ilustrações e também meu processo de criação, assim fica interessante pra todo mundo e não apenas os fãs da série! Bem, agora sim! Aproveitem a postagem!

Stranger Things 2 (2017)

O ano é 1984 e os cidadãos de Hawkins, Indiana ainda estão se recuperando dos horrores com o demogorgon e os segredos do Laboratório Hawkins. Will Byers foi resgatado do Mundo Invertido, porém, uma entidade maior e mais sinistra ameaça aqueles que sobreviveram. (fonte: Rotten Tomatoes)

Assistindo a segunda temporada pela primeira vez eu não gostei muito. Senti diversas vezes me arrastando pra terminar os episódios, não sei exatamente o porque, só que a temporada não me cativou à primeira vista, porém, enquanto eu assistia novamente antes dessa resenha... eu me vi completamente apaixonada pelos episódios. Pois é, a temporada que eu achei mais fraca acabou dando uma volta por cima depois que eu prestei bastante atenção, eu estou quase colocando ela acima da terceira - mas, esse veredito só vai ser dado na próxima resenha - e tenho motivos muito bons pra isso. Não dá pra negar que eles mudaram um pouco a abordagem nessa temporada, inclusive ela ficou bem mais sinistra do que a anterior, diria até que finalmente alcançou o patamar de assustadora (num nível baixo, claro) porque as cenas onde o Will fica entre o mundo real e o invertido são incríveis, a atmosfera foi muito bem construída e eu realmente ficava arrepiada quando acontecia.

A produção também pegou muito melhor na direção de arte, os episódios estão muito mais bonitos e a iluminação foi muito bem usada nessa temporada, principalmente com o vermelho como cor de destaque. E, surprise-surprise, a storyline dessa temporada foi bem mais fechada do que na primeira! Ainda temos várias perguntas em aberto - principalmente em relação ao sobrenatural - mas, eu vou falar disso um pouco mais pra frente. Eu não sei exatamente se deveria poupar spoiler nesse começo, quer dizer, fez sentido eu poupar na primeira resenha porque era uma introdução a série, mas, agora, quem não viu a primeira provavelmente não vai ter interesse em ler essa... bem, de qualquer forma, deixo aqui meu último aviso de ⚠ SPOILERS AHEAD ⚠ então, se você, caro leitor, ainda não assistiu a segunda temporada de Stranger Things, corre lá! Depois você volta aqui ♥

O primeiro episódio, como sempre, é uma introdução pra tudo que vai acontecer.

Logo quando começamos já recebemos uma pequena introdução a Kali, a cena é forte, bem autoexplicativa e já deixa o espectador bem ansioso pra ver como a personagem vai se envolver na série, ainda mais pelo sinal no braço dela [008]. 

Após isso, voltamos pra Hawkins, de volta para o grupo de protagonistas que agora tem o Will novamente, a princípio a cena é uma tentativa de mostrar que as coisas voltaram ao normal - ou quase -, já vemos também como a direção de arte trabalhou de forma mais chamativa nessa temporada. Eu, sinceramente, nunca fui num fliperama como os norte americanos, mas, posso dizer que o lugar tomou muita personalidade (e deu a impressão de ser um lugar muito legal, queria ir), enfim, nessa mesma cena do fliperama, temos a primeira 'crise' do Will, onde ele se vê no Mundo Invertido e tem a primeira visão da nova ameaça em forma de uma sombra gigantesca e também temos a primeira introdução à uma nova personagem: MadMax.

No dia seguinte, são introduzidos os dois irmãos: Max (que, vejam só, é a MadMax) e Billy (o famigerado troublemaker que o Steve nunca conseguiu ser). Engraçado que assim que eu vi o Billy pela primeira vez eu já sabia que provavelmente iria odiar ele, é incrível como a aparência e a atuação de alguém podem te dar essas impressões.

Will está passando por um 'psicólogo' do laboratório Hawkins, o que é na verdade apenas uma desculpa para eles poderem estudar o garoto. Joyce tem um namorado super fofo, aka, Bob (hold your tears, Neko). Nancy e Steve ainda estão namorando, porém, dá pra perceber que as coisas não estão muito boas e, mais tarde, eles vão num jantar com os pais da Bárbara onde é revelado que eles contrataram um detetive particular para investigar o desaparecimento da filha e a consciência da Nancy pesa e, enquanto isso, Mike está DESOLADO sem a namoradinha e Eleven, a namoradinha, está escondida na cabana da floresta e ela tem que ficar lá porque o Hopper fez um acordo de encobrir as coisas do laboratório mas, não falou que achou a menina.

Esse foi o primeiro episódio. Pronto? Agora que temos a introdução de todos os rolos que estão acontecendo, vamos às minhas análises e destaques.

Eu vejo que as duas pontas principais dessa temporada são: a possessão de Will Byers pelo Controlador de Mentes e a viagem pessoal da Eleven em busca do próprio passado. E é até engraçado como a Eleven fica alheia a tudo que tá acontecendo em Hawkins até o último segundo, haha.

Vou começar falando do plot com o sobrenatural.

Como eu falei um pouco mais acima, a abordagem foi um pouco diferente. Eles elevaram o nível de ameaça do monstro, trazendo um personagem que é muito mais perigoso que o primeiro e, na teoria, seria muito mais difícil de combater - o que se prova uma meia verdade, visto que tudo que você precisa para acabar com ele é uma garota com poderes tele cinéticos e um pouco de fogo ocasional -, a princípio eu achei um pouco exagerado, ainda mais com aquela horda de demodogs que pareciam ter surgido do nada mas, depois que assisti de novo, percebi como foi bem construído esse plot. 

Uma das coisas pessoais que eu mais odeio é não saber o que está acontecendo, estar vivendo minha vida normalmente até que alguém aparece com uma bomba sobre algo que vem ocorrendo a meses pelas minhas costas, sem eu ter noção da magnitude... é mais ou menos assim que as coisas acontecem nessa temporada.

Um monstro de outra dimensão que vêm se esgueirando há meses, plantando (literalmente) suas raízes por toda cidade, sem deixar qualquer rastro, qualquer dica além de uma podridão que se instaura, coisa que só se torna notável depois de UM ANO dos acontecimentos anteriores... isso é um pouco desesperador, não? Eu, no lugar de Jim Hopper provavelmente faria minhas malas e vazaria de Hawkins o mais rápido possível, pego minha filha, eggos extras e digo adeus.

Felizmente, eu não faço parte desse show se não ele teria acabado muito mais cedo (#CovardeComOrgulho #AntesCuzonaDoQueMorta), então ele vai investigar e descobre a extensão do problema e nos rende uma das cenas mais incríveis da temporada. Contemplem:

A trilha sonora da cena original não é essa, se eu não me engano, mas dá pra ter a ideia. A reação, a simples fala "Oh, Jesus" e a lenta rotação da câmera simulando a entrada dele no Mundo Invertido... fantástico. This is it.

Eu estou me adiantando um pouco na linha do tempo, antes disso o Will já tinha sido possuído e essa é outra cena apavorante, na verdade, todas as cenas envolvendo o Will sendo possuído ou tendo alguma visão da outra dimensão são realmente horríveis... no melhor sentido, eu fiquei bem incomodada a maioria das vezes e com aquele frio na barriga, sabem? Quando você fica tão ansioso que até prende a respiração mas isso só foi possível porque a atuação do Noah Schnapp foi impecável. Fato curioso: a cena onde ele começa a convulsionar quando os soldados queimam os monstros (a cena do gif) foi tudo o Noah que fez, não teve ajuda de nenhum equipamento ou algo do tipo para simular os espasmos! Deus, como esse personagem sofre, HAHAHAHAH. Eu jurava que teria uma paz pro coitadinho, mas não. Em questão de evolução do personagem... acaba não dando pra ver muito já que na maior parte da temporada o menino tá sendo controlado por uma entidade maligna. Dá pra perceber, no começo, que ele se sente bem inseguro, incomodado, ele só quer que as coisas voltem ao normal mas, de resto, não dá pra ter muita certeza. Agora, a atuação do Noah melhorou muito, isso é bem notável!

Toda essa aflição com o Will sendo um espião pro Controlador de Mentes piora um pouco mais com o batalhão de pequenos demodogs que são parte da premissa do Cérebro de Colmeia que liga TUDO em Hawkins, os monstros, os túneis, tudinho e eu acho essa ideia genial e foi muito bem executada! Aliás, deixo aqui meus KUDOS para todo o pessoal da produção que fizeram e colaram o mapa de giz de cera na casa dos Byers, isso deve ter dado um trabalho DESGRAÇADO e ficou sensacional, sério. Essa foi a melhor foto que eu achei, mas deixo aqui também um link de uma parte do mini documentário "Beyond Stranger Things" que fala do behind da temporada e mostra a casa com todos os desenhos.

Aproveitando o gancho... Bob. Acho que temos aqui um padrão e temos que aceitar que se seu nome começa com 'B' nessa série, querido, você está lascado. 

Assim como o Steve na temporada passada, Bob não foi planejado pra ser esse bolo fofo super cativante, na verdade, era pra ele ser um tanto babaca pelo que eu vi mas, felizmente, Sean Astin entrou no elenco e transformou o personagem. Não tem defeitos nele, sério. Um namorado inteligente, fofinho e que apoia qualquer coisa que a Joyce faz porque confia nela, quer alguém melhor?! Eu simplesmente amo que por mais absurda que as situação fique, o Bob ainda tenta ser o mais compreensível possível e sempre fica: "tá tudo bem :D", nossa que saco, eu só queria paz pra Joyce também, meu deus, o que custava deixar o namoradinho dela vivo, poxa :(

Agora, apesar de ter um nome que começa com B, ele foi muito mais relevante que a Barb. Esse sim foi um bom personagem secundário que realmente acrescentou na história, complementou as situações - aliás, salvou a bunda de todo mundo lá no laboratório -, me fez chorar quando foi atacado e merecia muito hype. #JusticeForBob

Para a solução com o sobrenatural, como eu disse ali no começo: a Eleven que resolveu a parada - by the way, a forma como uma parte do Will usou do código morse pra dar a resposta sem deixar que a entidade notasse (!!!!!!!) enfim, nesse ponto vocês já perceberam que eu gostei bastante desse plot, né? Vou nem falar da sessão de exorcismo, essa ai eu me arrepiei toda, enfim -. Apesar de continuar achando que eles sempre deixam os pepinos pra garota resolver, eu gosto da forma como eles admitem que eles não iriam conseguir sem ela. Que eles são meros humanos e seria... bem, seria impossível eles fecharem aquele portal sem ter uma máquina que SÓ aparece na terceira temporada. Então, ok, faz sentido.

AGORA, vamos pra segunda ponta da história, a Eleven!

Os episódios ficam variando entre um lugar e o outro, a única notícia que a Eleven tem das coisas que podem estar acontecendo com os outros é quando ela tenta se comunicar com o Mike, aliás... que cenas tristes, meu deus... apesar de eu ser super a favor dessa narrativa que não necessariamente dependeu inteiramente do reencontro dos dois, só deixou todo mundo ansioso pra acontecer mesmo, ainda sim era bem triste ver a El chorando quando tentava encontrar ele :( 353 dias gente, ele esperou todos os dias, ai ai meu coração não aguenta.

Enfim, no começo, a Eleven tá bem impaciente na cabana, permanecendo escondida, e o Hopper não tá ajudando nadinha a situação com ela. Eu gosto um pouco da forma como ele fica uma bagunça por não saber lidar direito com a criança, a nova filha dele, ele acaba se perdendo na coisa de "tenho que proteger ela e não deixá-la sair" o que leva ele a mentir sobre a mãe da Eleven, coisa que se torna um gatilho extra pra quando eles tem aquela briga gigantesca depois que a El decide dar um rolê por ai - e fica com ciúmes da Maxkkkkkkkk fofo - e é isso que eu esperava melhorar no personagem do Hopper. Ele poderia ter sido muito mais compreensível, poderia ter ao menos pedido desculpas e procurar ser um pouco compreensível, esperamos que isso mude um pouco no decorrer da próxima temporada (o que não acontece muito, porém, isso é pro mês que vem). Entretanto, se não tivesse acontecido desse jeito nós não teríamos a solo quest da Eleven!

Vou me iniciar falando do incrível flashback com a mãe dela, ó meu deus, que montagem incrível dessa cena, que sacada genial das palavras-chave e da mãe dela se comunicar da mesma forma que ela, por favorrrr, que cena impactante!

Assistindo, o telespectador se sente tão preso quanto a própria mãe da El está, dá aquele desconforto imenso vendo a cena se repetindo diversas vezes, cada vez mais rápido, cada vez mais caótico e difícil de processar. É perfeita e dá o panorama completo de tudo que aconteceu no passado da Terry e também uma dica sobre quem a Eleven (Ou Jane) vai encontrar agora.

Kali Prasad. A personagem com o poder que eu nunca lembro que existe mas agora é tudo que eu quero. DEUS, eu amei ela, o episódio 7 vive no meu coração e todos os personagens desse grupo mereciam um grande comeback e, nesse episódio é quando a Eleven é posta a prova no maior dilema dessa temporada pra ela: Onde é seu lar?

Percebam que em todo momento enquanto viaja, a El sempre ouve a mesma coisa: "você está em casa agora", só que... o que é o lar/casa? Onde ela pertence realmente? 

Seu lar é com o Hopper? - sendo que ele mentiu e manteve ela presa sem nenhum tipo de acordo - Ou seu lugar deveria ser com a mãe e a tia? - visto que, a mãe está debilitada e a tia não sabe exatamente como lidar com isso ou com a Jane - Ou talvez ela devesse ficar com a irmã? - onde, depois de descobrir sobre os assassinatos, ela já não se sente tão confortável com o grupo - Onde é o lar dela? Ela sabe de poucas coisas, ela quer ver os amigos de novo, ela quer ver o Mike e quer poder sair e usar seus poderes, mas, onde? Como?

Enquanto com a irmã, ela aprende a canalizar a raiva que sente e usar isso de uma forma mais útil, pegar todos aqueles sentimentos pesados e convergir num só canal. A Kali quer convencer ela a ficar com eles, fazer parte do grupo, dá pra ver como ela se sente bem com alguém similar e, a princípio, a Eleven sente que deveria ficar ali até perceber que as visões das duas são completamente diferentes.

Kali quer vingança dando o mesmo que fizeram com ela: não demonstrando qualquer misericórdia. Já, a Jane, não vê solução pra o que ela sente nisso, fazendo outras crianças perderem seus pais, ela quer vingança mas não dessa forma e... as duas estão certas, nas suas próprias visões. Eu, particularmente, iria mais pro lado da Jane. Não gosto de violência, tanto que mencionei aqui como achei a série mais violenta do que o esperado, porém... pensando no fato de que as pessoas que o grupo punk perseguem são horríveis a ponto de torturar crianças e não demonstraram qualquer compaixão com a Kali... me faz querer cometer uns assassinatos também.

O ponto é que a Kali concorda com isso, ela nunca tenta obrigar a Jane a nada, ela tenta convencê-la mas, nunca força. Ela tenta a todo custo convencer a Jane a ficar, mostrar que é o lugar dela... e isso só deixa mais triste ainda quando ela decide voltar pra Hawkins. Deus, a Kali fica completamente desestabilizada, ela até esquece da fuga (que, aliás, outra cena incrível quando eles tem que se manter bem quietos e parados pra polícia não acabar com o truque mental da Kali 10/10 pra ansiedade que eu senti naqueles momentos). 

Acho que se torna um choque imenso pra personagem quando a El diz que ela tem que voltar pra salvar eles, a Kali realmente se apegou, ela até diz que sente como se uma parte dela estivesse completa agora! O pior disso é depois a Eleven não citar que conheceu essa irmã, o quão ela era incrível (mais terrível ainda é ela não aparecer mais nEM NA PRÓXIMA TEMPORADA *flips table*). Foi um episódio que agregou muito pro desenvolvimento da Jane/Eleven, mostrou outras opções que ela poderia ter seguido, como seriam esses outros caminhos e também deu a deixa para teorias de outras crianças com poderes que saíram do laboratório. Além do adendo de que, aparentemente, o Dr. Brenner está vivasso e pronto pra causar novamente.

O que me emputece é que, enquanto eu procurava esses gifs pelo tumblr eu descobri que uma parte do fandom de stranger things acha o episódio sete inútil? E não gostam da Kali? Uau, imagina não saber interpretar um episódio que agrega tanto valor como os outros uAU (imagina dar mais hype pra Barbara que não agregou nada e ignorar a Kali, uau, imagina ser racista). E é por esse motivo que eu não me aventuro mais em fandom nenhum, já tenho estresse nos únicos dois que eu me considero parte imagina se fosse parar nesses que tem ainda mais adolescente? Deus me livre. Enfim.

Drama vai, drama vem, temos o belíssimo reencontro da Eleven com o Mike no melhor estilo punk:

Eu me acabo com esse reencontro e com o heart-eyes que o Mike fica ao ver ela, juro, não poderia ter coisa melhor! E todo aquele suspense prolongado, aquele mistério em volta e todas as provocações de que eles possivelmente iriam se encontrar mais cedo foram muito bem recompensadas com essa cena, drama muito bem construído, sério mesmo!

A forma como Mike foi representado na temporada também não deixou a desejar (embora as vezes parecesse um pouco exagerado pra um crush de... sei lá, uma semana), o garoto ficou muito abalado com o sumiço da El, você via em qualquer interação com o grupo das crianças, como ele perdia a paciência facilmente, como não brincava da mesma forma e, depois do reencontro, quando ele discute com o Hopper sobre manter ela escondida... rapaz, aquilo ali mostra TUDO que o personagem guardou.

Outra cena de prender o fôlego. Ficar assistindo um tipo de discussão dessas sempre me deixa aflita, atuação de ambos também, impecável. E ai gente... eu preciso falar do Baile? HAHAHAHA era tudo que os fãs queriam né, pra fechar com chave de ouro! A coisa mais fofa, tirando as garotas que esnobaram o Dustin mas a Nancy apareceu pra salvar o dia.

Bem... eu sei que está faltando falar de bastante gente. Aka, dois outros personagens novos sendo introduzidos e eles são... bem importantes. SÓ QUE, a postagem já está gigantesca! Essa temporada acontecem muitas coisas, coisas distintas uma das outras e a sorte é que eu já tinha escrito algumas cosias sobre os outros personagens então vou acabar só deixando um resuminho aqui. O único que eu não vou falar nessa é o Billy, isso porque ele tem uma relevância muito maior na próxima mas, para interessados, minha visão sobre ele mudou a partir do momento que eu vi como o pai dele o tratava... nessa mesma temporada mesmo, mas entro em detalhes na próxima.

Nancy e Jonathan. Oh, boy.

Jonathan não mudou desde a temporada passada, entretanto vemos um pouco mais de insegurança nele, principalmente quando fica perto da Nancy, a mesma não mudou muita coisa, ela se sente com a consciência muito pesada e isso afeta ela drasticamente, vide cena na festa de halloween onde ela chapa o coco e surta com tudo que está acontecendo, fora isso ela continua se tornando mais destemida e boa de briga. Sim, os dois continuam nesse cu doce de "nós não gostamos um do outro, meh meh" isso é, até o Murray aparecer. Murray é uma cara nova, um lunático da teoria da conspiração que acaba por ser um detetive muito perspicaz (a talvez um dos melhores personagens), o papel dele é basicamente ser o Mentor e também, o Capitão Óbvio. Ele vai guiar os dois outros personagens e também jogar na cara as informações que todo mundo já sabe: "Vocês são inseguros mas os dois se gostam, por favor, se peguem". Dito e feito. Steve tem um chifre novo.

E não que isso seja de muito interesse (qq), mas eles também fazem um plano genial pra revelar a história do laboratório pro público, uma história familiar porém assustadora e absurda de certa forma, porém, crível para todos que ouvirem, e o grupo tem uma química muito boa.

Steve e as crianças.

Steve e Dustin, as estrelas escondidas dessa temporada. É engraçado pensar que essa combinação foi completamente acidental e se tornou uma das mais icônicas entre a série toda, imagino como seria diferente se isso não tivesse acontecido.

O Dustin continua sendo perspicaz e um dos mais inteligentes, apesar de bobão, dá pra perceber que ele quer se destacar no grupo de amigos, mas, no meio das confusões, ele acabou ficando junto com alguém completamente inusitado. Ele mesmo, Steve Harrington, que, nessa altura do campeonato, já foi completamente perdoado pelo fandom e deu a volta por cima quando começa a bancar a babá para as crianças, de certa forma ele parece até encontrar a si mesmo quando começa a se aventurar nisso.

Os dois juntos passam aquela vibe de irmãos, quase como a relação do Jonathan com o Will e isso foi um dos pontos fortes da temporada, eles funcionam MUITO BEM juntos.

Lucas e Max, my babies.

A Max é definitivamente tudo que eu queria ser quando menor, uma garota r4d1c4l, uma das coisas que eu mais gosto nela é que ela não se deixou levar pela forma como o irmão dela a trata, ela até menciona como ela não quer ser como ele mas acaba se descontrolando as vezes, coisa que qualquer pessoa acaba fazendo estando numa situação como a dela. Ela é uma personagem muito forte e corajosa e definitivamente não merecia aquela implicância pra entrar no grupo, viu.

O Lucas mudou um pouco desde a última temporada, na primeira ele era muito mais protetor, agora ele já se mostra um pouco mais aberto quanto a outras pessoas no grupo - tudo bem que isso se dá muito ao fato dele ter um crush na Max, mas, os papéis se inverteram de qualquer forma, agora ele que quer alguém no grupo e o Mike que não aceita.

Final feliz afinal acontece e meus dois shipps viram canon ♥ e aliás, que casal bonito é o Lucas e Max e eu juro que não quero ser aquelas doidas que levam os shipps pra fora da série mas a amizade da Sadie e do Caleb é a coisa mais fofa desse mundo, aff.

ENFIM. Agora sim, eu termino por aqui! Minha nota pra essa temporada é um glorioso 5,0/5,0!! Sim, não deu pra resistir a nova máxima, a temporada equilibrou muito bem os desenvolvimentos pessoais e as situações com o sobrenatural, não perdeu a essência passada da temporada passada e foi bem divertida e excitante de assistir! Aguardo pra discutir sobre isso com vocês, leitores!

Peço desculpas por extrapolar, prometo me segurar mais na próxima resenha, fiquem bem e aguardem a postagem da última temporada lançada e da coletânea de fanarts!

Beeeeeeijos, Neko!