dezembro 16, 2021

Doze em Doze: 12. The Christmas Ending

Eita porra, e não é que eu realmente consegui completar o projeto? HAH, olá, queridos leitores! Sejam muitíssimo bem-vindes ao Limerence em sua última gloriosa forma do projeto doze em doze e dessa vez ainda seguindo a temática natalina -o que 100% me força a ter que fazer um 13º layout pra janeiro mas vamos ignorar essa peça que eu me auto preguei - mas, também, continuando na minha estética minimalista que eu gosto tanto. Vou falar que eu atrasei nesse layout porque tava dando tudo errado e eu realmente fiquei presa na ilustração, fiz vários sketches e até cheguei a colorir um mas descartei.

Acontece que esse mês eu estou super gay e queria muito fazer algo que fosse gay pra ilustrar o blog, tentei vários sketches de casal até que decidi optar só por fazer minha personagem lésbica, a Tayori e, felizmente, deu certo. Eu queria deixar tudo em preto e branco e deixar só uma cor de destaque pro blog todo, que acabou sendo a cor do vestido que, na minha opinião, ficou perfeito, o que vocês acharam?

E, esse layout não tem altura fixa ou gadget fixo, ele esta no clássico modelo e bônus: eu consegui colocar o gadget de seguidores normalmente! Em alguma das postagens do doze em doze eu mencionei que um desafio extra era fazer um layout com esse gadget e não só um link e, vejam só, eu consegui, hahahah.

novembro 22, 2021

Um resumo sobre fazer 22 anos

⚠⚠ Alerta de gatilho: nessa postagem falo sobre saúde mental e pelo que eu passei esse ano. Sobre depressão, pensamentos suicidas e crises ansiosas, leiam com cautela. ⚠⚠

Acho que mais cansados que meus amigos, vocês aqui do blog não aguentam mais ouvir o quanto que esse ano foi fodido pra mim. Dois mil e vinte um trabalhou EXTRA pra refutar minha teoria de que anos ímpares sempre eram melhores e conseguiu, conseguiu muito bem, diga-se de passagem.

Entre brigas, discussões e gritarias que eu não tinha nada a ver mas sempre acabava no meio até crises de ansiedade, pensamentos suicidas constantes e um encaminhamento *urgente* para o psiquiatra, esse ano me trouxe tudo que eu vinha tentando evitar desde 2017. 

"Tá tudo bem" 

"Eu consigo resolver isso sozinha" 

"Não preciso falar com ninguém"

Eram as frases que eu mais usava pra tentar reafirmar a força que eu não estava tendo e ainda não tenho, mas tenho meus dias bons (pra falar a verdade, essa semana tem sido bem boa, um milagre). Minha melhor decisão esse ano foi voltar a passar com minha querida psicóloga que tem me ajudado demais, a segunda melhor decisão foi sair definitivamente do meu emprego familiar tóxico, e mesmo que essa decisão tenha tido um desenrolar terrível pra minha cabecinha e tirado do exílio aquele monstro gigantesco que reflete tudo que eu odeio sobre mim pra me encarar, ainda sim, eu não voltaria atrás. Ei, ninguém falou que ia ser fácil, né?

Futuro. Eu odeio essa palavra. E é o que eu mais tenho sido atormentada nesses últimos meses. Me corrói não ter certeza de nada, me dói não estar onde eu queria, me confunde que tudo tem que ser tão complicado e eu fico completamente destruída por não conseguir parar de pensar sobre isso. Virou um fato pra mim que eu não vou chegar aos 30 e o pior desse tipo de pensamento era que antes eu ficava apavorada de pensar algo assim e, agora, soa reconfortante. Acabar com essa vida logo, chegar no ponto final... Só que vaso ruim não quebra fácil e eu não tenho ainda a coragem pra fazer algo mesmo.

E o pior, é que em momentos assim a vida chega a te dar um estímulo, hah, alimentar as pequenas esperanças, por isso eu fiquei tão puta que meu aniversário, no dia 4 de novembro, foi tão bom e proveitoso. Uma noite boa que eu vinha desejando a muito tempo e com as melhores pessoas.